Fotos: Redes sociais
Na manhã
desta quarta-feira (12), o Crato foi palco da sexta edição da Marcha das
Mulheres, que este ano teve como tema "Mulheres negras por reparação e
bem-viver". O evento reuniu lideranças femininas e ativistas em
um ato simbólico de luta e resistência, com concentração em frente ao Palácio
Alexandre Arraes, sede da prefeitura municipal. Após o início da mobilização, a
caminhada seguiu em direção à Praça da Sé.
Durante o
percurso, foram destacadas pautas como a necessidade de demarcação das terras
indígenas e quilombolas, o combate à LGBTfobia, a busca por justiça climática e
o reconhecimento das mestras e dos povos da Chapada do Araripe no processo de
patrimonialização. Além disso, as manifestantes reforçaram a defesa de uma
sociedade mais igualitária, livre de racismo, machismo, capacitismo, etarismo e
outras formas de discriminação.
A marcha,
que marca uma década de existência do movimento, também ressaltou, por meio de
um manifesto publicado nas redes sociais, a importância da reparação histórica.
O documento enfatiza a luta contra as marcas deixadas por 388 anos de
escravização no Brasil e o impacto do colonialismo nas estruturas de poder.
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